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27.10.15

Evento COLLORS.

Arte e grafite renovam muros do Instituto Penal de Novo Hamburgo
Artistas se uniram em prol da revitalização dos muros do IPNH
Artistas se uniram em prol da revitalização dos muros do IPNH
Foto de Caroline Paiva
Sob o tema “Meio Ambiente”, mais de 40 artistas, dentre homens e mulheres, participaram da pintura e grafitagem dos muros do Instituto Penal de Novo Hamburgo (IPNH). A atividade ocorreu durante todo o sábado (24) e o domingo (25), oferecendo espaço para profissionais e amadores mostrarem sua arte.

Pintura e grafite fecharam um "L" em torno do presídio
A ideia partiu do grafiteiro, Paulo Cesar Vasconcelos, o Ice Graffitti, de 40 anos, que já havia participado da grafitagem de muros do Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Segundo ele, que é morador de Novo Hamburgo, realizar a atividade no PCPA estimulou a vontade de pintar em sua cidade natal. “Fui até o presídio, fiz umas fotos do muro, e postei em meu Facebook, chamando outros grafiteiros”. Paulo Ice não imaginava o sucesso, mas a publicação ganhou mais de 130 curtidas em 15 minutos, além do apoio de artistas de todo o Estado.
Após a repercussão positiva, o grafiteiro buscou apoio nas Coordenadorias da Juventude (CJ) da Susepe e do município para formalizar o projeto. De acordo com a coordenadora da CJ da Susepe, Jaqueline Jesus, que viabilizou a ação, a atividade visa humanizar o presídio por meio da arte, e assim, instigar na comunidade um novo olhar. “Nosso próximo passo é implantar o projeto do muro para dentro. Para isso, buscaremos apoio nas Pastorais Carcerárias, Conselhos da Comunidade e Varas das Execuções Criminais do município”, contou.

Paulo Ice e a coordenadora da CJ da Susepe, Jaqueline Jesus
Na ocasião, um apenado do IPNH ajudou a fazer o fundo (pintura de primeira mão) dos muros, enquanto outro preparou os lanches para os artistas, na padaria do presídio. As tintas foram adquiridas pelos próprios grafiteiros e o trabalho realizado voluntariamente, por amor.

Comunidade
João Comerlatto Sobrinho, 72 anos, há 42 vizinho do IPNH, ficou maravilhado com a atividade. Para o morador, estava na hora de mudar e fazer algo novo. “Acho fantástico. Há tantos anos que a gente enxerga somente um paredão. A pintura renova, é um trabalho muito criativo”, comentou. João enfatizou, ainda, a melhoria na segurança da região, após a instalação das câmeras no IPNH.
Além dele, diversos outros moradores prestigiaram o evento, aplaudindo e, inclusive, ajudando financeiramente os artistas, que pretendem produzir um DVD. De acordo com Paulo Ice, o lançamento deverá ser no instituto, com a presença de agentes e detentos.

Artistas
Jaque Vieira, 39 anos, é residente em Guaíba e participou por conta própria do evento. A grafiteira, que trabalha no setor financeiro de uma empresa, ainda pretende cursar Artes Visuais para investir na arte de rua. “A gente faz por amor, na parceria”, comentou.

A artista e grafiteira, Jaque Vieira
O evento Collors 2015 teve o apoio do diretor do presídio, César Corrales, bem como as equipes técnica e de segurança da casa prisional, também do coordenador de Políticas para a Juventude de Novo Hamburgo, Lucas de Lima Castioni, Bleys Tintas, Da Chronic-Leco, e Companhia Municipal de Saneamento (Comusa).
 

28.1.11

Essa matéria foi publica na Jornal VS dia 27 de Janeiro de 2011.




Grafite muda a fachada da Escola Hohendorff

Objetivo é mostrar à comunidade o trabalho que é feito na escola.

Da Redação Letra









São Leopoldo - Os alunos da Escola Professor João Von Hohendorff, que fica no bairro Itapema, terão uma surpresa quando retornarem às aulas. A fachada da instituição foi toda reformada e agora conta com desenhos bem coloridos, feitos pelo grafiteiro Paulo Cesar Vasconcelos. De acordo com a supervisora Viviane Flores, o objetivo é mostrar à comunidade o trabalho que é feito na escola.

‘‘Por isso, pedimos ao Vasconcelos que grafitasse judô, teatro, Evam, que é o Espaço Virtual e Ambiente Multimídia que temos, além da horta e da banda. Dessa forma oferecemos um ambiente mais agradável aos nossos alunos’’, diz a supervisora. Algumas salas de aula também receberam a arte, cada uma com a sua temática, geografia, matemática, entre outras.

Alunos de olho

Durante o processo de pintura o grafiteiro contou com o acompanhamento de estudantes que moram próximo da escola, como Fabiane Flores, de 12 anos, que vai cursar a 6ª série este ano. ‘‘Estou gostando da novidade, vai ficar bonito’’, contou ela, na manhã da terça-feira, quando esteve na escola. Há 16 anos, Paulo Cesar trabalha com esse tipo de arte e nas suas obras sempre usa a diversidade cultural e de raças. ‘‘Procuro desenhar um menino e uma menina, brancos e negros, e se der ainda um japonês’’, destaca.